Segundo a Estimativa Rápida a 30 dias do INE – Instituto Nacional de Estatística, divulgada a 30 de outubro, o Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, registou uma variação homóloga de 1,9% no 3º trimestre de 2024, taxa superior em 0,3 pontos percentuais à verificada no trimestre precedente. Comparando com o 2º trimestre de 2024, o PIB aumentou 0,2% em volume, taxa idêntica à verificada no trimestre anterior.
No 3.º trimestre do ano o mercado total dos óleos lubrificantes diminuiu cerca de 4% relativamente ao trimestre anterior, e 7% relativamente ao período homólogo (PH), ficando nas 17,5 mil toneladas. O mercado de óleos sujeitos a ecovalor seguiu uma tendência ligeiramente mais positiva, tendo crescido 3% relativamente ao PH.
Se observarmos a totalidade do ano até agora, verificamos uma descida quer dos óleos sujeitos a ecovalor (-6%), quer do mercado global (-7%), em comparação com 2023.
Em termos operacionais, realizaram-se até ao final do mês de setembro 27.315 recolhas, em 15.433 produtores de óleos usados, mais 3% que no mesmo período de 2023. A quantidade média de recolha é de 856 kg, tendo sido recolhida uma quantidade média de 124 toneladas por dia útil, uma quantidade 4% superior a 2023.
O total de óleos usados recolhido pelo SIGOU até ao final do 3.º trimestre é de 23.301 toneladas, um valor acima do esperado, e cerca de 3,5% acima do recolhido até ao final do 3.º trimestre em 2023.
Após estas 23.301 toneladas terem sido sujeitas a pré-tratamento, 17.133 toneladas foram para Regeneração, e 3.354 para Reciclagem, o que representa, respetivamente, mais 3,5% e menos 4%, do que no PH.
Em termos de perspetivas futuras, estas apresentam-se otimistas segundo o Boletim Económico de outubro de 2024 do Banco de Portugal, a economia portuguesa crescerá 1,6% em 2024, 2,1% em 2025 e 2,2% em 2026, continuando a convergir para os níveis de rendimento europeus. A inflação reduz-se para 2,6%, em 2024, e fixa-se em valores consistentes com a estabilidade de preços nos anos seguintes, esta situação possibilitará a aceleração do investimento para 2025 e 2026 com o alívio das condições financeiras, a melhoria das perspetivas globais e o estímulo dos fundos europeus.