Síntese: Mercado dos lubrificantes novos em contraciclo no 2.º trimestre de 2024

De acordo com a estimativa divulgada pelo Eurostat, no 2º trimestre de 2024, tanto a Zona Euro como a EU registaram uma variação trimestral do PIB de 0,3%, como aliás já tinha sucedido no 1º trimestre do ano, tendo Portugal registado uma variação do PIB de 1,5% em relação ao trimestre homólogo, e uma variação modesta de 0,1% em relação ao 1º trimestre.

Segundo as Estimativas Rápidas do Instituto Nacional de Estatística – INE, de 30 de julho,  verificou-se um contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB no 2º trimestre, com uma aceleração do investimento, do consumo privado e da procura interna, e uma diminuição da procura externa.

Interessante realçar que o Índice de Confiança do Consumidor, indicador que mede o otimismo dos cidadãos em relação à economia, às suas finanças e a as suas expectativas em relação ao futuro, tem vindo a aumentar sucessivamente, tanto na EU como em Portugal, tendo mesmo em junho e julho, ultrapassado pela primeira vez o valor de fevereiro de 2022, antes da queda que a seguir se verificou, o que manifesta uma recuperação progressiva do sentir da sociedade.

No que diz respeito ao mercado de Óleos Lubrificantes, verificou-se uma pequena quebra no 2º trimestre, com o mercado global a situar-se nas 18.8 mil toneladas, cerca de 2,7% abaixo do PH (período homólogo), e o mercado de óleos novos sujeitos a Ecovalor a registar 15.2 mil toneladas, cerca de 2,7% abaixo do PH.

Também o volume de lubrificantes relativo a vendas diretas, ou seja, excluindo a quantidade de lubrificantes que entra no mercado através de veículos ou equipamentos, e que estão sujeitos a ecovalor, desceu 567 toneladas (-4%) em relação ao PH. atingindo um total de cerca de 14,3 mil toneladas.

Em termos operacionais, a Sogilub foi responsável pela recolha de 7.338 t (cerca de 1% acima do PH – 7.281 t),

Deste óleo recolhido, após o seu pré-tratamento, resultaram 6.616 t vendidas (cerca de 4% acima do PH – 6.353 t), das quais 5.499 t tiveram como destino a Regeneração, e 1.117 t foram para Reciclagem.

No 1.º semestre do ano realizámos 18.015 recolhas, 2% acima das verificadas no PH (17736), tendo a quantidade de óleo lubrificante usado recolhida por dia útil subido 3%, de 120 para 124 t, no mesmo período.

Quanto a perspetivas futuras para a economia portuguesa até 2026, e de acordo com as projeções do Banco de Portugal, expressas no seu Boletim Económico, a economia portuguesa continuará a crescer a um ritmo próximo de 2% e a criar empregos e o crescimento dos preços regressará a 2%, tal como na área do euro.

Vamos aguardar o futuro com serenidade, esperando que estas expectativas positivas se concretizem, trazendo consigo a prosperidade económica, o bem estar social, e os progressos ambientais, por que todos ambicionamos.