Síntese: Economia portuguesa cresce 1,4% nos primeiros 3 meses de 2024, com a procura interna a desacelerar

Segundo a estimativa rápida dada a conhecer recentemente pelo INE – Instituto Nacional de Estatística, a economia portuguesa cresceu 1,4% no primeiro trimestre face ao período homólogo, isto é, ao primeiro trimestre de 2023, o que indica um abrandamento face ao trimestre anterior, onde se tinha registado um crescimento de 2,1%.

Este abrandamento pode ser razão que justifique que o volume total de lubrificantes colocados no mercado no 1.º trimestre de 2024, isto é, o mercado global, se tenha situado nas 17.875 toneladas, cerca de 11% abaixo do período homologo (20.168 t).

Também o volume de lubrificantes relativo a vendas diretas, ou seja, excluindo a quantidade de lubrificantes que entra no mercado através de veículos ou equipamentos, desceu 2466 toneladas (-12,8%) em relação ao trimestre homólogo, e 2639 toneladas (-13,6%) em relação ao trimestre anterior, atingindo um total de cerca de 16,8 mil toneladas.

O mercado de óleos novos sujeitos ao pagamento de ecovalor, situou-se nas 13.706 toneladas (cerca de 16% abaixo do período homólogo – 16.245 t).

Contudo, a recolha de óleos usados durante o 1.º trimestre foi de 7.896 toneladas, cerca de 2% acima do período homólogo (7.742 t).

As vendas do óleo pré-tratado para destino final no 1.º trimestre foram de 6.757 toneladas (cerca de 6% abaixo do período homólogo (7.205 t), das quais 5.480 toneladas foram para Regeneração, e 1.276 toneladas para Reciclagem.

Embora algumas previsões relativamente ao futuro crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português sejam otimistas, será necessário continuar a criar um ambiente de confiança e previsibilidade que potencie o investimento.

Consideramos que a inovação e a eficiência operacional continuarão a ser elementos-chave na sustentabilidade das organizações, elementos esses que estiveram sempre presentes ao longo dos 20 anos da nossa atividade, e que continuarão a pautar a nossa agenda para o futuro.