Findo que está 2024, será altura de refletirmos um pouco sobre os resultados e realizações, de forma a melhor podermos preparar o futuro.
O ano que passou ficou marcado por um aumento da divisão a nível global, registando-se na Ucrânia e na Palestina os dois principais focos de conflito. As perspetivas para 2025 deverão ser conservadoras pois, para além da instabilidade que os conflitos bélicos provocam nas economias, também a nova política imposta pelos Estados Unidos, poderá impactar a economia global e iniciar guerras comerciais entre os diferentes blocos económicos, a que UE, onde os dois motores económicos europeus, França e Alemanha, se encontram em situação difícil, política e economicamente, não ficará imune.
Perante este cenário menos favorável na UE, é animador que vários organismos tenham revisto em alta o crescimento português em 2024 e para 2025, e que a Sogilub tenha conseguido manter um standard elevado de exigência e comprometimento com os seus objetivos.
No que à atividade da Sogilub diz respeito, 2024 foi um ano de resultados acima da média.
Apesar do mercado global de óleos lubrificantes manter a tendência de descida desde 2022 e situar-se nas 75.213t, menos 2,8% do que em 2023, enquanto os óleos sujeitos ao pagamento de ecovalor ficaram nas 61.846t, 2,5% abaixo do valor de 2023, o número de produtores de óleos novos, aumentou para o seu máximo histórico de 802.
A taxa de recolha atingida em 2024 foi de 114%, com um volume total recolhido de 31.350 t, 3,7% acima do período homólogo.
Pela primeira vez atingiram-se as 37.000 recolhas e 18.000 PrOU’s (Produtores de Óleos Usados) ativos. O número de pedidos de recolha foi o maior de sempre, bem como a quantidade recolhida por dia/útil desde que existem dados deste indicador.
A taxa de Regeneração atingida em 2024 foi de 83%, a maior de sempre, e a taxa de reciclagem foi de 100%.
Os resultados obtidos mostram que estamos no bom caminho e dão-nos motivação e alento para 2025, ano em que a Sogilub se candidatará a uma nova licença.