Como habitualmente, aproveitamos a primeira Newsletter do ano para fazer um balanço do que se passou no ano transato e tecer algumas considerações sobre o que agora começa.
Vivemos em 2021 mais um ano conturbado, com a pandemia a continuar a infligir severas implicações no tecido empresarial e social. Contudo, segundo dados do Banco de Portugal, após a enorme queda de 8,4% registada na economia nacional em 2020, a previsão aponta para que em 2021 se tenha registado um crescimento de 4,8% e que, no ano que agora iniciamos, se situe nos 5,8%, com o Produto Interno Bruto (PIB) a voltar ao nível pré-pandemia durante o primeiro semestre.
Naturalmente que a evolução da atividade económica continuará muito dependente da contenção da nova vaga pandémica. Para um país como Portugal, em que os serviços relacionados com o turismo têm um peso muito significativo, o aliviar das medidas que limitam a mobilidade internacional, será decisivo para a nossa recuperação. Outros fatores que muito influenciarão a retoma, prendem-se com o funcionamento das cadeias de fornecimento, cuja fluidez tem sido afetada por constrições nos transportes e pela escassez de matérias-primas e de outros produtos, como os energéticos, fazendo aumentar os seus custos e, consequentemente, pressionando uma subida da inflação.
Contudo, considerando que as condições monetárias e financeiras na zona euro se vão manter favoráveis, é expectável que a economia portuguesa continue a recuperar, sendo para isso fundamental uma eficaz aplicação dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência.
No que respeita à Sogilub, as nossas prioridades em 2021 foram basicamente duas; por um lado a manutenção do funcionamento do sistema em todo o território nacional, sem disrupções, com os mesmos níveis de desempenho, e preservando a saúde e segurança de todos os colaboradores e intervenientes, o que numa atividade basicamente operacional se apresentou como um enorme desafio; por outro, o cumprimento das metas cada vez mais exigentes.
Ultrapassámos ambos os desafios, alcançando uma taxa de recolha de 113%, realizando 33.260 operações de recolha, das quais resultaram 29.300 t de óleo recolhido, e uma taxa de regeneração de 82%, o que é um excelente contributo para a economia circular.
Mantivemos igualmente o nosso foco nas áreas de Sensibilização, Comunicação e Educação, e de Investigação e Desenvolvimento, como são disso exemplo as Ações de Formação levadas a cabo nos Continente e nas Regiões Autónomas, e o projeto de sensorização dos “oleões” da rede Do It Yourself. Igualmente de realçar foi a descida do ecovalor a partir do primeiro dia de 2022, depois dos dois anos atípicos de 2020 e o 2021, em que houve necessidade de reequilibrar o SIGOU em termos financeiros.
A economia portuguesa enfrenta importantes desafios nos próximos anos e, tal como a qualquer agente social, cabe à Sogilub enquanto sociedade gestora de um resíduo, contribuir para o seu desenvolvimento, adaptando-se e evoluindo…
Porque o óleo tem mais vidas.